Como ajudar
- doando alimentos para as cestas básicas
- sendo voluntário no atendimento e cadastramento das famílias
- como voluntário na organização e distribuição das cestas
Compreendendo a Filantropia e a Caridade: Desvendando Diferenças
Rastreando a raiz etimológica das palavras “filantropia” e “caridade”, descobrimos que a filantropia é originada do grego, implicando “amor pela humanidade”, enquanto a caridade tem sua origem no latim, representando originalmente “afeto ou estima”. Ao longo do tempo, esses termos ganharam interpretações adicionais.
A Essência da Caridade
Através da ótica Espírita, a caridade é vista como um dever moral humano que transcende a ajuda material. O Livro dos Espíritos, sob o número 886, oferece uma resposta dos espíritos superiores à pergunta de Allan Kardec sobre o verdadeiro sentido da palavra caridade, como Jesus a entendia. Segundo eles, a caridade é “Benevolência para com todos, indulgência para com as imperfeições dos outros, perdão das ofensas.”
Assim, a caridade assume o significado do amor fraterno universal, desvinculado de qualquer circunstância. O livro O Evangelho Segundo o Espiritismo reforça este conceito. Ele ressalta que a caridade é a pedra angular da vida humana, impulsionando tanto a prevenção do mal quanto a promoção do bem. Ele sugere que a ação da vontade é necessária para fazer o bem, enquanto a inação e a indiferença muitas vezes são suficientes para evitar o mal.
A compreensão da continuidade da vida e do potencial de crescimento e melhoria constante nos permite constatar as oportunidades para demonstrar amor aos outros em uma variedade de situações e circunstâncias, por meio de diferentes encarnações ao longo da jornada evolutiva. Ao prestar ajuda, seja moral ou material, nos elevamos e também elevamos aqueles ao nosso redor.
O Sentido da Filantropia
Por algum motivo, a filantropia adquiriu uma conotação financeira, associada a doações ou benefícios materiais.
Contribuições financeiras ou trabalho voluntário para organizações humanitárias são considerados atos filantrópicos. Instituições de ensino filantrópicas, mantidas por organizações sem fins lucrativos, trabalham para beneficiar crianças e, em alguns casos, adultos, auxiliando-os a se desenvolverem e terem uma vida melhor.
No entanto, existe um aparente desacordo entre o significado de instituições filantrópicas e pessoas filantrópicas. Se as instituições trabalham seriamente para beneficiar a humanidade, enquanto alguns indivíduos contribuem para obter reduções de impostos ou comprar roupas a preços baixos em bazares beneficentes, qual é a verdadeira filantropia?
Reflexões Finais
Nem a caridade, nem a filantropia pretendem tornar alguém ‘bonzinho’. No entanto, é importante destacar que ambas podem cultivar um sentimento de reciprocidade, de obter algo em troca por ser bom. Isso nos leva a questionar a autenticidade de tais atos.
Quando um amigo pede ajuda com uma mudança ou para carregar algumas caixas, e a primeira reação é um relutante ‘preferia fazer outra coisa, mas tenho que ajudá-lo’, para depois responder ao amigo: “claro, será um prazer”, quais são os processos mentais que acontecem nesse intervalo? Por que pensamos que nossos pensamentos não são expressos em nossas palavras?
Talvez a reflexão mais importante seja entender a motivação por trás da ajuda. Por que queremos genuinamente ajudar? É isso que realmente define a caridade e a filantropia.
Para uma exploração mais profunda do conceito de caridade, o áudio de Chico Xavier disponível no link a seguir é uma excelente fonte de reflexão.
Esperamos que estas ponderações despertem a reflexão!
Esse é um áudio do Chico Xavier sobre Caridade: